Vejamos algumas obras de referências tanto do meio
acadêmico científico como no meio teológico, de que a astrologia, teve origem
na Mesopotâmia, Babilônia:
- O Astrônomo Kepler
de Souza Oliveira Filho do Departamento
de Astronomia do Instituto de Física da UFRGS (Universidade
Federal do Rio Grande do Sul)
na matéria Astrologia não é Ciência
diz: “Quando a astrologia começou, no vale dos rios Eufrates e Tigre, no atual
Iraque, cerca de 3000 a.C., os mesopotâmios e os babilônios acreditavam que os
planetas, incluindo o Sol e a Lua, e seus movimentos, afetavam a vida dos reis
e das nações. Os chineses tinham crenças similares por volta de 2000 a.C.
Quando a cultura babilônica foi absorvida pelos gregos, por volta de 500 a.C.,
a astrologia gradualmente se espalhou pelo ocidente.
- Moema Najjar
Diniz – Na sua Dissertação de Mestrado na Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais em Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social diz:
Pg 23 - A
astrologia surgiu aproximadamente em 3000 a.C. na Mesopotâmia com o principal
objetivo de auxiliar nas tomadas de decisões dos líderes da época. Em sua origem, era muito utilizada para
prever guerras, epidemias, perspectivas de colheitas e fazer recomendações para
a agricultura. Todas estas decisões envolviam a vida e o futuro de muitas
pessoas, por esta razão tinha-se o costume de buscar um auxílio de algo
considerado “sobrenatural”.
Pg 29 - Os
caldeus da Babilônia, segundo Hoffmann (1982) merecem o crédito pelo
desenvolvimento da astrologia como é conhecida hoje.
Pg
30 - Os caldeus introduziram seus métodos
empíricos de adivinhação, que usavam o simbolismo dos planetas nos signos,
enquanto os egípcios contribuíram com a habilidade para calcular o grau do
ascendente”.
- Dicionário de Símbolos da Editora Paulus pg 304 diz: “O cânone
das figuras do zodíaco está mais ou menos fixo há mais de 3.000 anos.
Possivelmente já existia na Mesopotâmia e a seguir, no contexto de uma “transferência
do conhecimento” e constante adaptação a situações regionais, espalhou-se
cada vez mais (Egito, China, Grécia, Islamismo, etc.)
- A Revista Galileu.Globo de 27/09/2016 diz: “No segundo milênio antes de Cristo, sacerdotes babilônicos começaram a estudar
o movimento dos astros, acreditando que eram sinais divinos. Foi a origem da
astrologia, da astronomia e de todas as ciências que usam a matemática para
descrever a natureza”.
https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2016/09/como-surgiu-o-embate-entre-astronomia-e-astrologia.html
- The Dawn of Civilization and Life in the
Ancient East (O alvorecer da civilização e da vida no antigo oriente) por R.M. Engberg, p. 230 diz: “Os caldeus
fizeram grande progresso no estudo da astronomia no esforço de descobrir o
futuro nas estrelas. Esta arte nós chamamos de ‘astrologia’”.
- Dicionário Bíblico John L. Mackenzie pg 12 diz no tópico Adivinhação: “Trata-se de pseudo-ciência, que pretende prever
acontecimentos futuros através de meios ocultos. Era muito praticada na antiga Mesopotâmia.
Depois, a influência da adivinhação mesopotâmica estendeu-se enormemente,
alcançando a Europa, e persistindo até a época medieval e moderna...Havia a
adivinhação através)...da observação dos corpos celestes e dos fenômenos
metereológicos (astrologia). A Lei
hebraica proibia severamente a adivinhação, até mesmo sob pena de morte (Lv
19:31; 20:6; Dt 18:10,11). A adivinhação é um pecado tão grave quanto a
idolatria (1 Sm 15:23).
Como vimos, o
Jesuíta John L. Mackenzie, expõe de
uma maneira direta e clara, que a astrologia é uma das práticas da adivinhação,
que é totalmente condenada na Bíblia.
- Dicionário
Online de Português, nos dá o significado exato de “adivinhação”:
O ato de se
fazer previsões, nada mais é que tentar adivinhar os acontecimentos que estão
ocorrendo, ou que irão ocorrer no futuro!
- A
obra História das Crenças e das Ideias
Religiosas Volume I pg 77 diz: “Outra criação do pensamento religioso
acadiano é a adivinhação. Observa-se também a multiplicação das práticas
mágicas e o desenvolvimento das disciplinas ocultas (sobretudo a astrologia),
que se tornarão mais tarde populares em todo o mundo asiático e mediterrâneo”.
- Dicionário de Símbolos de Jean Chevalier
& Alain Gheerbrant 28° edição pg 973 no tópico Zodíaco diz: “A Babilônia, o Egito, a Judéia, a Pérsia, a Índia, o
Tibete, a China, as Américas do Norte e do Sul, os países escandinavos, os
países muçulmanos, e muitos outros conheceram o Zodíaco e praticaram a
astrologia".
Como
diferentes civilizações tão distantes uma das outras praticavam o mesmo tipo de
ocultismo?
A narrativa
bíblica da migração dos povos a partir de Babilônia, parece mais uma vez fazer
muito sentido!
A Bíblia
fala sobre as constelações do zodíaco! O Rei Josias governou de 641-609
a.C., e acabou com esse tipo de atividade em seu reinado, e Deus aprovou todas
as atitudes de Josias, segundo o relato de 2° Reis 22:2.
2° Reis 23:5 diz:
“E acabou com a atividade dos sacerdotes de
deuses estrangeiros, a quem os reis de Judá tinham designado para fazer fumaça
sacrificial nos altos sagrados das cidades de Judá e dos arredores de
Jerusalém. Também acabou com a atividade dos que faziam fumaça sacrificial a
Baal, ao sol, à lua, às constelações do zodíaco e a todo o exército dos
céus”.
Algumas bíblias, não traz esse termo
“constelações do zodíaco”, mas vertem por planetas por exemplo.
Mas vejamos outras traduções que apoiam
essa tradução referente ao zodíaco:
- A Bíblia Matos
Soares diz: “12 signos”
- A Bíblia Vozes diz:
“signos dos zodíacos”
- A Bíblia do
Peregrino diz: “signos do
zodíaco”
- A Bíblia da CNBB
diz: “zodíaco”
- A Bíblia Centro
Bíblico Católico diz: “sinais do zodíaco”
- A Bíblia de Antonio
Pereira Figueiredo: “12 signos”
- A Bíblia Ave
Maria diz: “sinais do zodíaco”
- A Bíblia Sacra
Vulgata diz: “duodecim signis”
- Dicionário Internacional de Teologia do
Antigo Testamento pg 823, no tópico “Constelação”
diz: “Aparece em 2 Reis 23.5 e Jó 38.32. O cognato acadiano refere-se às fases
da lua, mas o uso do termo em escritos judaicos indica que, em hebraico, a
referência é a constelações do zodíaco. Em 2 Reis emprega-se a palavra para
indicar a adoração pagã das estrelas com todo esse significado astrológico de
adoração”.
Continua...
Parte anterior 3
Parte anterior 3 Continuação
Parte posterior 4 (continuação):
Vídeo da 4° Parte no Youtube:
Bom dia, parabéns pelo excelente trabalho que tem feito,poderia dizer quando irá sair a análise sobre os estudo do Arqueólogo Adventista Rodrigo Silva?
ResponderExcluirBom dia! Primeiro gostaria de agradecer pelo elogio, pois isso incentiva muito a pesquisar mais, lembrando sempre que toda honra pertence ao nosso Deus e Pai Jeová e ao seu Filho Senhor Jesus Cristo!Sobre o Rodrigo Silva, já que ele leciona numa cidade razoavelmente próxima daqui, estou planejando convidá-lo para um debate respeitoso no anfiteatro da Universidade Federal de São Carlos, filmado e aberto ao público. Estou evitando lançar essa matéria sobre a análise dos estudos dele, pois se a repercussão for grande e chegar até ele, acho improvável que aceite o debate comigo. Porque a base de estudo dele é provar que existia a crucificação (já que é um arqueólogo), e eu de fato confirmo isso, o que eliminaria 80% da argumentação dele! Porém eu conduzo sempre o assunto da cruz ao foco principal, que seria o "troféu de vitória", e aqui no Brasil, só conheço a arqueóloga e historiadora Patrícia Boreggio do Valle Pontin que apresentou um estudo resumido sobre o assunto. Um único apologista católico, Emerson Oliveira do site "Logos Apologética" que comentou brevemente sobre o troféu de vitória em relação a cruz. Na verdade ele copiou a matéria de um site estrangeiro, então acredito que não esteja apto para um debate aprofundado também! Em resumo, o que eu quero dizer, é que, se o Rodrigo Silva aceitar um debate comigo, terei a oportunidade de discursar sobre um assunto que nem mesmo as Testemunhas de Jeová apresentou, e com certeza a repercussão seria muito grande!
ExcluirParabéns mais uma vez pelo excelente trabalho em prol da verdade que santifica nosso Deus, Jeová.
ExcluirMe interessei a respeito deste debate com o Rodrigo Silva. Quais são as novidades a respeito disso desde seu comentário acima?
Estou no aguardo do lançamento do livro, que será em abril! Com o livro publicado, as portas se abrirão mais facilmente para a realização do debate!
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