terça-feira, 28 de maio de 2019

Lançamento do meu livro: A CRUZ - Um símbolo Pagão no meio Cristão!

É com grande alegria que anuncio a vocês, frequentadores do blog, o lançamento do meu livro pela editora Portuguesa, Chiado Books: A CRUZ - Um símbolo Pagão no meio Cristão!


Como adquirir o livro? De 2 maneiras:

1° - Através do e-mail. O livro em forma digital, é uma opção para aqueles que não
tem condições de pagar por um livro físico ou que preferem desta forma por motivos
particulares. Após o cliente realizar o pagamento totalmente seguro, através de várias
formas de pagamento que a Hotmart disponibiliza, o e-book (PDF) será enviado
diretamente pelo e-mail. Valor:
R$ 10,00.

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2° - Através do depósito bancário. Eu mesmo, o autor, estará enviando o livro físico
pelos correios após o cliente mandar o comprovante da transferência, ou depósito
bancário, pelo e-mail (scanner, foto ou print). O cliente tem que enviar o endereço que
deseja ser entregue o livro, e aguardar o prazo de entrega. Valor:
R$ 39,00 (Já incluído
a taxa de envio para todo o Brasil).
Responda esse e-mail (
jonathafc@yahoo.com.br), ou me adiciona no Whatsapp (16)
992183688, e receba as informações necessárias.



Sinopse

“Falar sobre a cruz, é falar em vitória, e falar em vitória, é falar sobre o troféu.”
O troféu de vitória era um manequim vestido com uma armadura. Sua estrutura interna
era uma cruz de madeira que representava um deus. Na antiguidade, nos campos de
batalhas, essa cruz era vestida com a armadura do inimigo e erigida como símbolo de
vitória concedida pelo deus.

O troféu era um símbolo poderoso não só na antiga Roma, mas também na Grécia.
No culto funerário imperial romano, em suma, o troféu significava a vitória do
imperador sobre a morte, e após a sua ascensão aos céus, era proclamado um deus. No
ritual, uma imagem de cera do imperador, era afixada de braços abertos nessa cruz.
O troféu, também se tornou um instrumento de tortura e morte, pois indicava a vitória
total sobre o inimigo. A visão da armadura do inimigo na cruz, mostrava que os
derrotados seriam pendurados, ou seja, crucificados de modo cruel e humilhante.

E quando usado como um instrumento de punição, assumia uma forma bem perversa e
diabólica: Um dispositivo era acoplado no centro da cruz, uma espécie de chifre
vertical; uma estaca afiada que servia para o condenado sofrer a empalação, ou seja,
após exaustão, o condenado era obrigado a se sentar nessa estaca pontiaguda, o que
revelava um verdadeiro estupro público. Este dispositivo era o que diferenciava a cruz
do culto imperial, da cruz punitiva. E os próprios pais da igreja relatam essa diferença
em suas apologias.

Isso nos faz concluir de fato, que a cruz tinha um caráter antropomórfico, de que o
condenado estava sendo estuprado por um deus. Da mesma forma, no ritual funerário, o
imperador seria ressuscitado por um deus para ascensão aos céus.
Esse caráter antropomórfico da cruz punitiva, nos leva à algum tipo de ritual obscuro de
um deus humilhando e submetendo a vítima até a morte; uma vitória total sobre o
inimigo, fazendo jus as palavras no início desta sinopse: “Falar sobre a cruz, é falar em
vitória, e falar em vitória, é falar sobre o troféu.” As diferentes formas do uso desse
troféu, se fundem numa implícita religiosidade vitoriosa.

O culto da cruz está presente em nossa sociedade de um modo bem evidente. A cruz não
só se encontra em igrejas e ordens filosóficas, mas também em departamentos públicos,
em domicílios, nos cemitérios e funerais. Fiéis a veneram; usam como um colar, brinco,
anel, e estampada em suas roupas. Fazem o sinal deste símbolo em sua fronte, em busca
de proteção e bênçãos. A cruz significa a vitória de Cristo sobre a morte e o maligno.
Toda essa veneração e significados religiosos, são um tanto estranhos baseados como
muitos pensam, num simples instrumento de tortura e morte.

Numa análise pormenorizada, a conclusão é certa: A cruz cristã é na verdade a cruz
vitoriosa do culto imperial romano, e não um instrumento!
Os chamados pais da igreja afirmaram que Cristo morreu numa cruz punitiva para se
apropriarem de um dos maiores símbolos da antiguidade. Sua morte estava associada
diretamente ao troféu, mas como Jesus não sofreu a total derrota, pois ressuscitou e
ascendeu aos céus como um deus, assim como os imperadores, “transformou” a
desgraça da cruz punitiva numa cruz vitoriosa do culto imperial romano.

Baseados em interpretações distorcidas do Antigo Testamento, os pais da igreja
afirmaram que a cruz foi prefigurada em várias passagens escritas pelos profetas como
símbolo de poder e vitória.
Essa “estratégia” tinha em vista se tornarem o sacerdócio dos imperadores, onde Cristo
como um deus de braços abertos, de uma certa forma, estava representado no troféu de
vitória, e que traria a ressurreição, ou seja, a vitória sobre a morte através Dele. Pois
afinal de contas, Jesus é o caminho, a verdade e a vida!
E de fato, isso aconteceu com Constantino quando legalizou o cristianismo como a
religião oficial do império.

Por outro lado, por mais que um cristão sincero tenha a intenção de representar um
instrumento de tortura e morte, e nem venerar tal objeto, é inadmissível o simples uso
deste símbolo, pois o mesmo representa um ídolo, um deus pagão punidor!
Obviamente, tais afirmações precisam ser detalhadas e respaldadas por todo um
contexto histórico e arqueológico, o que faz desse assunto, algo um tanto complexo.
Com certeza, esse livro despertará a curiosidade, tanto do público acadêmico, como
também do público religioso de uma forma um tanto polêmica.
Espera-se atingir as expectativas de todos os leitores!

 
 Comentário do
Historiador e Arqueólogo do Egito e do Médio Oriente Antigo, Doutor Luís Miguel Araújo:
 

"Livro com grande conteúdo histórico-científico. É com estas palavras que começo a minha análise deste pequeno, mas grande livro.
O tema da cruz "cristã" e o seu significado é pouco ou nada abordado no meio acadêmico. Por quê?  Existem várias razões que não vou neste momento explanar, mas é de elogiar a forma lógica de como o tema é abordado, a pesquisa que foi feita e o objetivo que foi alcançado.
O significado da cruz, sua origem e uso, é desconhecido de muitos, mas é algo que revela o interior religioso de cada um de nós e como está inteiramente ligado ao mundo religioso que nos foi ensinado. Ao ler este livro ficará com uma visão mais aberta sobre o assunto e ao mesmo tempo conhecerá pormenores desconhecidos de muitos acerca da cruz punitiva e da cruz que revela o troféu de vitória.
A cristandade a muitos séculos tem imposto o uso da cruz, desprezando o seu significado e levando a muitos a cometerem sérios erros, muitos deles graves, em prol de um símbolo que de cristianismo nada tem. Recomendo a leitura deste livro não só a leigos, mas também a religiosos e a investigadores de história".

Site de Luís Miguel Araújo:
https://luisaraujohistoria.wixsite.com/historiantiga 

Também é escritor da obra: "João Ferreira Annes D'Almeida e o Mundo religioso do Séc. XVI-XVII".